Para exibir um corpo moreno de uma
hora para outra, a alternativa agora é o bronzeamento a jato. Essa febre
mundial ganhou notoriedade quando estrelas de Hollywood como Sandra Bullock,
Jennifer Aniston, Pamela Anderson e Charlize Theron começaram a aparecer em
pleno inverno com um colorido digno das Bahamas.
Aprovado pelos dermatologistas, o
bronzeamento a jato é o plano B para manter a pele dourada por longos períodos
sem correr os riscos da exposição direta e freqüente ao sol. Segundo os
especialistas, o método é muito mais seguro do que as câmaras ou camas de raios
ultravioleta (UV) -até pouco tempo, a única opção para quem quisesse exibir um
bronzeado fora da alta estação. 'Os raios UV utilizados nas lâmpadas do
bronzeamento artificial provocam envelhecimento precoce e aumentam os riscos de
doenças de pele', explica a dermatologista Adriana Vilarinho, de São Paulo. O
sol também não fica atrás. Em exagero, fora dos horários indicados e sem a
proteção adequada, tem efeitos devastadores. 'Os raios UV penetram em camadas
mais profundas da pele e acabam agindo no DNA celular. Os danos vão desde a
formação de rugas precoces, ressecamento excessivo e formação de manchas até
câncer de pele de diversos graus', diz a dermatologista Letícia Nanci, de São
Paulo. Diante desses riscos, o bronzeamento a jato pode ser a sua praia
particular neste verão.
Como funciona
O sistema de bronzeamento a jato (que existe em diversas marcas) utiliza produtos com os mesmos princípios ativos dos autobronzeadores: o DHA (abreviatura do composto químico diidroxiacetona, um açúcar que reage com as células da superfície da pele, oxidando-as e produzindo uma substância amarronzada, a melanoidina) e a eritrulose (outro derivado do açúcar que age da mesma maneira, mas dá uma tonalidade mais natural à pele). A grande diferença fica por conta da aplicação, inspirada na técnica de pintura automotiva: no bronzeamento a jato mais comum, o cosmético bronzeador é colocado em uma pistola de ar comprimido, o aerógrafo. Cabe à profissional, em geral a esteticista, a aplicação milimétrica em cada centímetro do corpo e do rosto. O surgimento de manchas é raro e a cor, que dura até dez dias, fica muito próxima da conseguida com o bronzeamento natural. Além da aplicação com o aerógrafo, um outro método mais recente que vem ganhando adeptos é o de cabines com pontos jateadores que cobrem a pele com uma bruma do produto em poucos minutos. 'Outra grande vantagem desses métodos é que as pessoas de pele muito clara, que nunca conseguem se bronzear, podem ganhar um lindo e seguro tom mais escuro', diz a dermatologista Jozian Quental, de São Paulo.
O sistema de bronzeamento a jato (que existe em diversas marcas) utiliza produtos com os mesmos princípios ativos dos autobronzeadores: o DHA (abreviatura do composto químico diidroxiacetona, um açúcar que reage com as células da superfície da pele, oxidando-as e produzindo uma substância amarronzada, a melanoidina) e a eritrulose (outro derivado do açúcar que age da mesma maneira, mas dá uma tonalidade mais natural à pele). A grande diferença fica por conta da aplicação, inspirada na técnica de pintura automotiva: no bronzeamento a jato mais comum, o cosmético bronzeador é colocado em uma pistola de ar comprimido, o aerógrafo. Cabe à profissional, em geral a esteticista, a aplicação milimétrica em cada centímetro do corpo e do rosto. O surgimento de manchas é raro e a cor, que dura até dez dias, fica muito próxima da conseguida com o bronzeamento natural. Além da aplicação com o aerógrafo, um outro método mais recente que vem ganhando adeptos é o de cabines com pontos jateadores que cobrem a pele com uma bruma do produto em poucos minutos. 'Outra grande vantagem desses métodos é que as pessoas de pele muito clara, que nunca conseguem se bronzear, podem ganhar um lindo e seguro tom mais escuro', diz a dermatologista Jozian Quental, de São Paulo.
O passo a passo
1. O cabelo é protegido por um tipo de touca plástica. Em alguns institutos, os pés também recebem proteção porque escurecem muito rápido e podem manchar perto dos calcanhares e entre os dedos. Unhas também devem estar protegidas por esmaltes escuros, para que não fiquem amareladas. Você pode vestir uma calcinha descartável ou levar um biquíni do tamanho que você costuma usar.
1. O cabelo é protegido por um tipo de touca plástica. Em alguns institutos, os pés também recebem proteção porque escurecem muito rápido e podem manchar perto dos calcanhares e entre os dedos. Unhas também devem estar protegidas por esmaltes escuros, para que não fiquem amareladas. Você pode vestir uma calcinha descartável ou levar um biquíni do tamanho que você costuma usar.
2. Prepare-se: no
bronzeamento a jato com pistola, a cliente fica em pé, com as pernas afastadas
e os braços abertos na altura dos ombros, durante toda a aplicação e secagem
(de 40 minutos a uma hora). No bronzeamento vaporizado, a cliente entra em um
tipo de cabine com diversos pontos jateadores que, em ação, cobrem cada
centímetro de pele em apenas três minutos (incluída a secagem).
3. A roupa só pode ser
vestida após a completa secagem. Aconselha-se que não seja clara, para evitar
possíveis manchas.
4. No bronzeamento a jato, é
preciso esperar de quatro a oito horas antes de tomar banho, para que o produto
aja completamente. No vaporizado, o banho está liberado após duas horas.
Dúvidas mais comuns
1. Faz mal para a pele? Não. Os princípios ativos utilizados reagem com a pele, estimulando o seu escurecimento natural. Não há riscos, a não ser que você seja alérgica aos componentes.
2. Descasca? Não.
A cor vai embora com a renovação natural da camada superficial da pele. Mas
recomenda-se a esfoliação alguns dias antes, para uniformizar toda a área a
ser bronzeada.
3. Posso fazer nua? Sim,
não há contra-indicação.
4. Posso repetir quantas vezes quiser? Sim.
Mas, como a durabilidade da cor é de cerca de dez dias, uma aplicação semanal
está de bom tamanho para quem deseja esticar o bronzeado.
5. As branquinhas ficam escuras? Sim.
O tom conseguido é superior ao que a pele atinge sob o sol.
6. Com o passar dos dias a cor sai
na roupa? Não. A única chance de
manchar é logo após a aplicação, caso a secagem não tenha sido bem feita.
7. Posso tomar sol depois? Sim.
Mas o bronzeado não dispensa, de jeito nenhum, o uso de filtros solares para
o seu tipo de pele.
8. Vou ficar com a pele laranja? Não.
As formulações utilizam ativos que deixam o tom mais para o marrom.
Palavra de especialista
'O bronzeamento a jato é a maneira mais segura de ficar com uma cor bonita no verão. Mas uma das recomendações para quem faz é não se expor direto ao sol sem o uso do filtro solar. A pele escura não significa proteção', diz a dermatologista Letícia Nanci, de São Paulo (SP).
'O bronzeamento a jato não
atrapalha o natural, pois tinge a superfície da pele. O segredo é fazer uma
esfoliação prévia para uniformizar a pele', diz a médica especialista em
Medicina Estética Ellen Antunes, do Rio de Janeiro (RJ).
'Se a busca pela cor dourada era a
desculpa para ficar horas ao sol, o bronze a jato veio para conseguir o mesmo
resultado sem risco à saúde', diz a dermatologista Jozian Quental, de São
Paulo (SP)
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Quem quer ficar morena em casa, ou
realçar a cor conseguida com o bronze a jato, pode aproveitar os lançamentos de
autobronzeadores que, a cada verão, ganham fórmulas cada vez mais eficazes. Se
não quiser aplicar você mesma, pode apelar para o trabalho de uma profissional.
Muitas clínicas de estética oferecem o serviço, que pode ser feito com o
produto que a cliente levar. Por mais prática que você tenha, locais como
costas, bumbum e ombros são mesmo difíceis de alcançar e, pior ainda, de
espalhar corretamente.
Outra novidade que está ganhando
espaço na nécessaire das mais branquinhas é o hidratante tonalizante, que
hidrata e dá cor à pele. Como a concentração de DHA é menor, a tonalização da
pele é mais suave e aparece com o uso diário do produto.
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